sábado, 25 de junho de 2016

Superstições... Vai que...

Foto: Tina Arce
Superstições são interessantes. Você se pega fazendo coisas sem fundamento, mas faz assim mesmo, vai que...
Se alguém fala algo que não quero que aconteça, ao invés de falar "Deus me livre", toc...toc...toc... Três toques na madeira. Na hora. É instantâneo. Fico pensando que a cada dia teremos menos móveis de madeira, em função da contenção do desmatamento (o que tem todo o meu apoio), então teremos que sair de casa correndo pra achar uma árvore e toc...toc...toc.
Chinelo virado, nem pensar. Caramba, na minha casa éramos oito filhos. Muito chinelo pra uma mãe só. Todo mundo sabe que chinelo virado é batata - A mãe morre e a culpa é sua! Mas o chinelo da mãe voando em direção aos traseiros de moleques levados era só doloroso, mesmo que caíssem virados pra baixo. Mãe é mãe, elas tem autoridade no que se refere a chinelos. Tinham, porque agora tem a Lei da Palmadinha, que acabou com a emoção. Deixar a porta do armário aberta é terrível! A morte sai lá de dentro pra te buscar. Essa superstição eu não tenho. Nem a morte ia aguentar a bagunça do meu armário. Deixo a porta fechada, por motivos óbvios.
Sexta-feira 13 dá azar, passar embaixo da escada dá azar. Quebrar espelho? Sete anos de azar e, acredite, falar a palavra azar dá azar (pausa pro toc toc toc). Nada dá sorte? Sim. Trevo de quatro folhas dizem que dá sorte e pé de coelho também; o que é um absurdo. Com certeza os coelhos não concordam com essa opinião e eu concordo com eles. Mas a que abomino é a de que gato preto dá azar. Já tive a SORTE de ter um, que só me trouxe coisas boas.
E você? Me fale sobre sua superstição. Só não fale a mesma coisa e na mesma hora que eu, senão vamos ter que tocar em algo verde... Por que verde, gente? De onde vieram essas crendices? Eis o que não sei.

Anita Safer

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