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Foto: Tina Arce Modelo: Cleo |
Escolhi logo a Helen Hunt pra me interpretar. Ela atuou em DO QUE AS MULHERES GOSTAM (com Mel Gibson), TWISTER, entre outros. É certo que nós duas não vestimos o mesmo manequim, mas alguém me disse que lembrava de mim quando a via. Tudo bem, escalei Helen pro elenco. Pensando sobre meu filme vi que seria difícil determinar o estilo. Tive momentos de drama, romance, comédia, suspense. Terror até que não, graças a Deus, embora aprecie filmes do gênero. Acho que a vida de todo mundo é assim, embora algumas possam pender mais pra um lado que pro outro. Percebi certas coisas sobre o assunto. Uma delas é que somos protagonistas. Não temos dublês. Cabe a nós interpretar, da melhor forma, a nós mesmos. Outra coisa é que o roteiro não é totalmente nosso. Aparecem umas cenas que a gente nem tinha ensaiado e temos que atuar de improviso. Talvez porque os coadjuvantes resolvam interpretar os papéis deles do jeito deles, vai saber. E rola aquela trilha sonora (um forrozinho pra mim tá bom) e ficamos torcendo - pelo menos a maioria de nós - que seja um longa metragem. No final sobem os créditos e a pipoca acaba. Depois, alguns que gostaram do nosso enredo, reprisarão na memória nossas melhores cenas. Com o tempo nossa história cairá no esquecimento... ou não, como diria Caetano. E se sua vida fosse um filme, como seria?
Anita Safer
Olha, não faço ideia de quem iria protagonizar, mas o enredo certamente teria como base um garoto de 21 anos passando pela crise dos vinte, com muitos conflitos, internos e familiares, e que tenta jogar parte do peso nos amigos, pois é medroso demais para viver.
ResponderExcluirEu vejo nesse seu roteiro, Normal, um cara que tem coragem de assumir sua vulnerabilidade. Acho que seu filme vai ser uma trilogia, com muita superação. Um passo de cada vez. Obrigada por confiar em compartilhar seu momento :)
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