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Foto produzida por Arthur Sousa |
Eu sou a tia do terror. Pelo menos acho que essa é a marca pessoal que deixarei de lembrança pro meu sobrinho Arthur. O que fazer se eu e ele criamos, meio que sem querer, o hábito de assistirmos juntos a quase todos os filmes assustadores que são lançados? Assustadores pra mim, pelo menos, ele é destemido. Fomos assistir Quando as Luzes se Apagam. Mal começou o filme, as letrinhas ainda estavam começando a aparecer e...TCHAN!!!... Começou! Aquela cena inesperada que me fez pular da cadeira e falar o meu tradicional "Bosta". Meus filhos riem de mim porque dizem que no meu vocabulário esta palavra é a que mais se aproxima de um palavrão. E ela vem sempre neste contexto. Depois da palavra pronunciada segue a promessa nunca cumprida: "Nunca mais vou assistir um filme desses". Conversa. Já vimos os trailers dos próximos e já tá tudo articulado.
De onde virá esta disposição pra assistir filmes de terror? Eis o que não sei. Uma vez li um artigo onde um psicólogo dizia que algumas pessoas gostam de ver filmes deste gênero porque, de alguma forma, veem na tela a representação de seus medos. Desta forma podem vivenciá-los de maneira segura. Isso explicaria meu caso. Muitos medos, muitos filmes. Não gosto dos violentos, tipo Jogos Mortais. Prefiro os que tem sustos, que fazem a gente pular e a palavra, aquela que começa com a letra B - mas que não vou repetir porque não é hora, nem lugar - escapa dos lábios. Aí é só sair do cinema na maior adrenalina, comentar com o Arthur sobre as cenas horripilantes e ouvir: "Ééé... Achei meio fraco". Sabe o que isso quer dizer? TO BE CONTINUED...
Anita Safer
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