quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Esmaltes - O fascínio na ponta dos dedos

Foto: Paty Arce
Não sou mulher de vaidades, do tipo maluca por sapatos. Tenho preguiça de salões de beleza. Claro que gostaria de ser vaidosa, uma diva, mas dá trabalho. Salão, só para situações de emergência. Agora seria o caso (consegue ouvir as sirenes?), meu cabelo tá imenso e sem corte. Ele não sabe se é claro ou escuro. Ah, esses cabelos e suas indecisões! Mas uma coisa me faz sentir a mulher mais poderosa do mundo. Unhas pintadas. Tô triste? A unha pintada me anima (tristezinhas pequenas, claro!). Nervosa? Até o cheirinho do esmalte me acalma (só pra esclarecer, não sou uma cheiradora de esmaltes). Como já disse, não sou muito de salão - sobra preguiça e falta dinheiro - então, eu mesma pinto as minhas unhas. Uma lambança só. Tenho uma caixa cheia de esmaltes e... Ai, meu Deus!... Vou confessar... Tenho a estranha mania de pintar as unhas seguindo a ordem alfabética dos nomes dos esmaltes. Que vergonha! Mas pronto, falei! Já, já contei pro meu analista, mas ele não sugeriu internação, então, vamos seguir.
Diante de tanto encantamento surge a curiosidade. De onde vem essa ideia tão fofa de colorir as pontas dos nossos dedinhos? Do dedo mindinho ao polegar - passando pelo dedo do meio, aquele malcriado? Eis o que não sei. Fui pesquisar. Pronto. Começou no antigo Egito, claro! Berço da civilização e do estilo. As egípcias pintavam as unhas com henna, isso por volta de 3.500 a.C. Na China, no século III a.C. começaram a usar esmaltes feitos com soluções de prata, nos tons vermelhos e metálicos. Mas foram as tinturas pra carro, desenvolvidas em 1925 que deram origem aos esmaltes que conhecemos hoje. Isso! Encontrei a resposta! Agora já sei porque me sinto tão incrível quando estou de unhas pintadas - é que me transformo numa Ferrari.


Anita Safer



Referência: patriciafrancoriopreto.blogspot.com.br

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