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Foto: Arquivo pessoal |
Minha paixão por gatos é antiga. Gosto deles porque são lindos e preguiçosos. Eu também sou... preguiçosa. Cachorros são fofos demais, mas não são pra mim. Não sou muito boa com bichos e plantas que precisem de muita atenção. Em casa só tenho cactos, que são resistentes, e, acreditem, não posso garantir vida longa a eles. Gosto da independência dos gatos. Dóceis, ariscos, desastrados, bagunceiros... cada um de um jeitinho, mas com características em comum, como o dom de destruir sofás e fazer só o que querem e na hora que lhes der na telha.
Um bichinho em casa nos aproxima da natureza em sua essência. É uma relação honesta. A maioria de nós tem lembranças ternas dos animais da infância. Eles dão mais vida à nossa vida. São ótimos companheiros quando precisamos desabafar, pois nos escutam sem nos julgar, no máximo dão uns miados (ou latidos, piados... seja lá qual for o barulho que seu bicho de estimação faça). Estes sons podem significar "Vai ficar tudo bem", "Fica triste não", "Cadê minha ração, criatura?" ou ele pode estar só cantando ou te julgando mesmo, tipo "ô humano fresco, resmunga à toa"; vai saber...
Já vi bichinhos ajudarem pessoas que passavam por momentos difíceis, como depressão, solidão ou doença. Eles nos fazem rir, nos estressam e nos emocionam. Tudo junto e misturado.
É muito bom ter um bichinho em casa. Se você não tem nenhum e deseja ter, não compre, adote. Muita gente boa e ONGs resgatam animais na rua, tratam e buscam pessoas para adotá-los. Caso já tenha algum, que tal falar um pouquinho dele aqui nos comentários? Vou adorar!
Anita Safer
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