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Foto: Vítor Perotto |
Bem, pessoal. Tô em Búzios passando uns dias. Minha amiga Zingara Ortega perguntou se ia rolar um post sobre isso. Eis que aqui está, não posso decepcionar minha leitora...kkkk, talvez ela seja a única, merece todo o meu respeito. A região aqui é um espetáculo. Muitas praias lindas e o relevo é de tirar o fôlego! Minha nora, a Liana, tá feliz, parecendo uma criança. Afinal, aqui ela viveu momentos maravilhosos. Cada passo dela vem uma lembrança. As lembranças tem nome, mas não falo, nem sobre tortura, o nome da lembrança. Só digo que começa com ALE e termina com XANDRE...hahaha, que é o nome do pai dela. Eita complexo de electra forte! Mas acho isso lindo. Ela tem família e amigos aqui. E eu, só tirando casquinha dessas amizades tudo de bom. Tenho me divertido muito com o Edu, Narinha, Aryadne. A Dudinha, filha do Edu, é uma coisa fofa, não pode ouvir música que ela dança e me chama pra dançar. Dançamos no meio da sala enquanto as pessoas conversam, dançamos jogando sinuca, dançamos na praia, na rua, em todo lugar. Tocou Anitta então, aí a gente dança mesmo; essa menina é das minhas. Falar em dançar, fomos fazer um passeio de escuna. Escuna é aquela coisa meio barco, meio lancha, mas pra mim, se tá no mar, é Titanic. Quem me conhece sabe o PAVOR que eu tenho de água. Bate sempre aquele medo de ver um submarino passando perto. Eu não relaxo. Um por cento do tempo eu fico achando linda a paisagem, curtindo o pessoal interagindo com os gringos (dançando Gangnam Style a bordo e outras doideiras mais), mas noventa e nove por cento do tempo eu não consigo esquecer das toneladas de água embaixo dos meus pés - cheia de tubarões, polvos, baleias e, claro - na minha mente doente - submarinos amarelos e de todas as cores. O jeito foi ficar agarrada o tempo todo numa madeira, praticamente fazendo pole dance. Um show particular. A escuna parava e todo mundo podia mergulhar. Criancinhas de dois anos de idade pululando dentro d'água com seus coletinhos e eu? Claro que fiquei dentro do barco. Então, resolvi ser a fotógrafa do pedaço. Fotografei tudinho. Achavam uma estrela do mar... clic... ouriço... clic... aranha do mar... clic... baiacu, idem... pessoal junto... clic... pessoal sozinho... tome clic... ali tem uma gruta, ali tem uma imagem achada pelos pescadores, aquela casa é da Ana Maria Braga... clic também. Mas confesso que a minha paixão total, absoluta e avassaladora foi pela Praia do Forte, em Cabo Frio. Que lugar maravilhoso! Aquela praia gostosa, momentos inesquecíveis. O Israel, meu neto, pegando ondas com sua pranchinha e a onda me pegando. Me pegando mesmo, só faltava tocar a música do Wando, porque ela me pegava, me sacudia e me jogava no chão, me rolava e me fazia mulher... a mulher mais ridícula que alguém podia ver. Mas é muito divertido. O atendimento do Seu Doca na Barraca da Dedé é top. Engraçado como a gente fica íntimo do povo das barracas da praia. Tem muita música ao vivo e um centro comercial e gastronômico que é show. E tome comer coisas proibidas e tomar caipirinha, também proibida. Acho que o terror que meu endocrinologista toca não chega até aqui. Esqueci de glicemia e da minha dignidade. Tome churros. Acredita que tem uma barraquinha que tem 97 sabores de churros? É muita coisa pra experimentar. Por isso, querida Zingara, se eu sobreviver estarei de volta à Brasília. Espero que eu seja como um baiacu, que inche e depois desinche, senão você nem vai me reconhecer. Mas se você passar por uma gordinha feliz na rua se arrisque a cumprimentar, pode ser que seja eu.
Anita Safer
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