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Foto de Luciana Arce (com Cleo) |
Dos meus colegas, a única que realizou o desejo de infância foi a que disse que queria ser dona de casa. Isso todos nós nos tornamos, meninos e meninas, independente do que o futuro profissional nos reservou. Fiz uma pesquisa, perguntei pra dez pessoas se elas se tornaram aquilo que desejavam ser quando crianças. Cem por cento respondeu que não. Sem margem de erro pra cima ou pra baixo. Então, não fiquemos tristes. O problema não está em nós e sim nessa maldita pergunta.
Hoje, adulta, nem fotógrafa e nem física nuclear, surgiu uma nova pergunta. Essa sim, libertadora. Quem você quer ser?
Quem queremos ser? Que valores queremos cultivar? Que características temos que nos incomodam e queremos minimizar? Quais vícios queremos deixar de lado? Estas perguntas são importantes porque podem nos transformar em pessoas melhores. A mudança começa sempre pelo querer, pelo desejo de mudar. Se todos os dias me faço essa pergunta, reforço o que é essencial pra mim. Deixo de colocar a minha mudança nas mãos dos outros. "Não sou feliz por causa de tal pessoa", "não consigo realizar tal coisa por causa de..." O que eu quero? Quem eu quero ser? Eu quero ser uma pessoa mais saudável, mais eficiente, mais tranquila, mais ativa, mais amorosa? Veja que todas essas perguntas só se referem a nós e não aos outros. Tem uma frase do Chico Xavier que diz: Aos outros dou o direito de ser como são, a mim dou o dever de ser cada dia melhor.
Eu tenho gostado desta pergunta. Ela tem me provocado...rs. Faço a você essa provocação. Quem você quer ser? E pra ficar divertido, se quiser, comente neste post o que você queria ser quando criança. Isso vai ser bem legal!
Anita Safer
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