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Foto de Liana Rocha com Israel Rocha |
Acho que pra momentos assim precisamos ter uma "farmácia" pessoal, que disponibilize nutrientes para enfrentar a batalha.
Mas o que nos cura? O que alivia nossos males momentâneos? Seria bom se, como em filmes de fantasia ou jogos de RPG, existissem antídotos para todo tipo de adversidade. Na vida real a coisa não é tão simples.
Talvez tenhamos que exercitar a aceitação, num primeiro momento. Identificar a origem da situação, vivenciá-la e depois partir em busca do que possa nos melhorar. Conversar com pessoas que nos compreendem, estar em lugar que gostamos, caminhar para espairecer. Orar, ouvir aquela música que traz alegria e paz pros nossos sentidos.
No fundo sabemos o que nos faz bem e o que nos debilita. Nosso corpo sente, nossa mente alerta, nossa alma reflete.
Eu gosto de buscar minhas pequenas curas no carinho de quem me ama de verdade, numa caminhada, na dança, no canto, numa livraria grande - onde possa sentar, tomar um café e escrever, como faço agora.
Para males diferentes, remédios diferentes.
Se uma boa parte das dores que sentimos vem de dentro de nós - da nossa maneira de lidar com frustrações e adversidades, por exemplo - é razoável pensar que a solução também esteja no ambiente interno.
Entre chazinhos de coragem, comprimidos de afeto e compressas de bons momentos e fé vamos nos curando e seguindo a vida; ela é desse jeitinho.
Pra todos nós, saúde!
Anita Safer
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